terça-feira, 25 de março de 2014

A DITADURA E SEUS PSICOPATAS DE ONTEM E DE HOJE

ditadura 2 p

Quem marcha em defesa do golpe é gente que esbofeteia cada um dos milhões de brasileiros que foram privados da liberdade por mais de duas décadas neste país.

A ditadura valeu-se de psicopatas. Assim manifestou-se a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, para expressar o impacto do depoimento prestado por um coronel do Exército à Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro.

O coronel é Paulo Malhães, especialista em tortura e desaparecimento de corpos durante a ditadura instaurada em 1964.


Em seu depoimento, esse guardião dos infernos mostrou como todo o sistema repressivo montado tinha autorização dos ministros das Forças Armadas, que davam as ordens no país - de forma mais absurda e terrorista entre 1968 e 1974.
Os generais, brigadeiros e comandantes não só  tomaram conhecimento como ordenaram que os procedimentos ganhassem escala.

Mandaram construir e custear os aparelhos, como a Casa da Morte, em Petrópolis, e comprar os instrumentos de tortura. Trouxeram torturadores de outros países para treinar seus subordinados a usar requintes de crueldade.

Ao fim e ao cabo, condecoraram uma legião de psicopatas com medalhas e outras honrarias que já deveriam ter sido cassadas.

Onde quer que estejam, e a dúvida é apenas que parte do inferno lhes foi reservada, as mãos e os nomes dos chefes de todos os sádicos permanecerão eternamente tão sujos quanto os dos que decapitaram, arrancaram as arcadas dentárias, deceparam as falanges dos dedos e praticaram tantas outras atrocidades mórbidas com o intuito de desaparecer com corpos de militantes de esquerda que lutavam contra a ditadura.

Cada ministro das Forças Armadas era sempre rigorosamente informado. Todos eles sabiam quem era preso, qual o método empregado e o resultado dos interrogatórios, por meio de relatórios – onde estarão esses relatórios? Quem os terá queimado ou escondido?

Trechos desse depoimento foram publicados pelo jornal O Globo – um veículo que certamente tem muito a dizer sobre aquele período.

O depoimento dado pelo coronel à Comissão Estadual da Verdade do Rio foi, por sua vez, “dado” com exclusividade por alguém dessa Comissão ao referido jornal. Seria bom que a Comissão depois explicasse seu critério de “doação” de informações públicas para o uso exclusivo por uma empresa privada.

De todo modo, diz o coronel:

"Levamos a ideia do CIE para o Burnier (brigadeiro João Paulo Burnier). Ele mostrou para o ministro (da Aeronáutica, Márcio de Souza Melo), que disse: ‘Poxa, que troço! Então funciona’. Aí, fundou o Cisa (Centro de Informações e Segurança da Aeronáutica. Tanto é que recebi a medalha de Mérito da Aeronáutica. Eu até me senti muito orgulhoso, foi o dia em que eu fiquei mais vaidoso” -  disse o coronel.

Os detalhes contados são preciosos:

“O DOI (Destacamento de Informações de Operações) é o primeiro degrau. Você entra ali, voando. Aí, se brutaliza, passa a ser igual aos outros, mas depois vai raciocinando e se estruturando”.

“Houve uma mudança da porrada para o choque. Você pode dizer: foi uma mudança ruim - foi não. Não deixava trauma, não deixava marca, não deixava nada. Já foi uma evolução.

 Aí, você vai caminhando, aprende de outros lugares, também de outros países, como é feita a coisa. Então, você se torna um outro personagem, um outro cara e, por causa disto, você é guindado a um órgão superior por ser um cara diferente e agir diferente. Tem muito mais amplitude, tem um universo muito maior, aí você se torna um expert em informações.”

"Aprendi que um homem que apanha na cara não fala mais nada. Você dá uma bofetada e ele se tranca. Você passa a ser o maior ofensor dele e o maior inimigo dele. A rigidez é o volume de voz, apertar ele psicologicamente, sobre o que ele é, quais são as consequências. Isto sim.

 Tudo isto é psicológico. Principalmente quando houve outros casos, né? Fulano foi preso e sumiu. Ele não é preso em uma unidade militar, ele vai para um lugar completamente estranho, civil, vamos dizer assim, uma casa. Ninguém sabe que ele está lá. Não há registro.”

Remorso? Nenhum:

“Poxa, não. Só perdi noite de sono estudando [as organizações de esquerda]. Até hoje, estudo.”

Até hoje? Bem, talvez hoje o coronel esteja então na reedição da Marcha da Família pela Liberdade, um nome hipócrita para uma reunião pública de defensores de um regime de psicopatas.

Enquanto permanecer existindo um único desaparecido político no país, qualquer um que apoie esse tipo de marcha golpista, seja lá que nome de fantasia ostentar,  patrocina um desfile em desrespeito a qualquer família, não só as que choram seus parentes sem lápide.

Os que marcham em defesa do golpe são gente que fede a religião, mas não acredita em Deus – como diria Mário de Andrade.

É gente que esbofeteia cada um dos milhões de brasileiros que foram privados da liberdade por mais de duas décadas neste país. 

Que marchem, mas não ousem tocar suas mãos sujas em nossa democracia, nem pisar sobre nossas consciências.


Escrito por Antonio Lassance, cientista político 

sábado, 22 de março de 2014

EXERCITO DE ISRAEL ATIRA NOS PÉS DE JOGADORES DA SELEÇÃO DE FUTEBOL DA PALESTINA

Após o último incidente, o futuro de Israel no FIFA está em jogo
Imagem inline 1
Jawhar e Adam , 19 e 17 anos, não podem jogar futebol novamente. Quando voltavam para casa após o treinamento, foram baleados nos pés e espancado pelo exército israelense ao passar por um posto de identificação. A FIFA e o COI deve tomar medidas contra um regime que impede sistematicamente qualquer desenvolvimento do desporto palestino. Em diversos países foi lançada a campanha “Cartão Vermelho Contra o Racismo Israelense” para suspender a adesão de Israel à FIFA.
Jawhar Nasser Jawhar , de 19 anos e Adam Abd al- Raouf Halabiya, de 17, jogadores de futebol na Cisjordânia e integrantes da Seleção Palestina de Futebol, nunca mais vão praticar esportes novamente. Jawhar e Adam estavam voltando para casa depois de um treino no estádio Faisal al Husseini, quando foram alvejados por forças israelenses ao se aproximar de um ponto de verificação. Mesmo depois de serem detidos, foram atacados por cães e espancados no checkpoint. Jawhar recebeu dez tiros nos pés. Adam, um tiro em cada pé. Foram transferidos do hospital de Ramallah para o hospital King Hussein Medical Center, em Amã, onde receberam a notícia de que o futebol já não faz parte do seu futuro.
Este é apenas o mais recente caso de perseguição a jogadores palestinos pelo exército e forças de segurança israelenses. Ao longo dos últimos cinco anos, eles sofreram com casos de mortes, ferimentos ou prisão. Vamos imaginar o que aconteceria se um dos jogadores de elite do mundo espanhol fosse preso, baleado ou morto, o quão longe chegaria a indignação da mídia internacional? Ou se algum outro país atirasse nos pés de jovens jogadores de futebol do Brasil? No entanto, esses eventos ocorreram na Palestina ocupada e a imprensa ocidental – controlada pelos sionistas – não divulga.
A equipe nacional palestina, formada em 1998, é classificada como 144 do mundo no ranking da Federação Internacional de Futebol (FIFA). Eles nunca estiveram acima de 115. De acordo com as fortes declarações do presidente da Associação de Futebol da Palestina, os problemas decorrem da determinação dos dirigentes israelenses em "destruir o esporte na Palestina ocupada."
Trata-se de uma campanha com efeitos psicológicos contra a população dos territórios ocupados. O esporte representa uma fuga, uma alegria para a comunidade palestina. Os israelenses querem eliminar no país esta grande fonte de orgulho para um povo que teve sua nação invadida e ocupada. Atacar jogadores é atacar a esperança de que a seleção será um dia reconhecida e conquistará destaque mundial.
Joseph Blatter reconhece claramente o fato de que há sérios problemas na maneira como o Estado de Israel trata os atletas palestinos. Ao longo do ano passado ele tentou mediar esta questão com a convocação de uma comissão de autoridades israelenses e palestinas para ver se eles poderiam chegar a algum tipo de acordo sobre os pontos de controle e as restrições que impedem a saída de atletas palestinos (e treinadores, consultores e formadores) da Cisjordânia e Gaza.
Os tiros nos pés de Jawhar e Adam têm causado uma situação delicada e impossível. Organismos desportivos como a FIFA o COI são sempre cautelosos ao definir linhas vermelhas sobre a conduta dos países membros. No entanto, a perseguição deliberada de jogadores é algo que, mesmo nos corredores do poder, considera-se impossível de ignorar. Enquanto Israel continuar perseguindo, prendendo e assassinando jogadores palestinos, a posição da seleção israelense na entidade é incerta.
Tradução do artigo de Dave Zirin , no jornal The Nation
Israel tenta eliminar a Rússia desta Copa
O menosprezo das autoridades israelenses para com a opinião pública mundial é conhecida, mas às vezes chega às raias da loucura. A atual campanha dos israelenses é no sentido de impedir a participação da Seleção Russa nesta copa do mundo, com a desculpa de punição pela anexação da Crimeia.
Ainda que essa proposta estapafúrdia fosse adotada, a seleção israelense ocuparia o lugar da russa e participaria dos jogos desta Copa do Mundo.
É uma aberração insuportável. A Seleção Russa conquistou seu direito de participar da Copa com muito esforço, investimentos, talento e categoria. Não poderá ser desclassificada por interesses políticos ou econômicos de quem quer que seja.

quinta-feira, 20 de março de 2014

PARAGUAI: OFICIAL DO EXÉRCITO É DETIDO POR CRITICAR CARTES


A empresários brasileiros, Horácio Cartes declarou: "usem e abusem do Paraguai"


O promotor militar Ernesto Cabrera, graduado como major, cumpre detenção de 15 dias por criticar, nas redes sociais, declarações do presidente da República, Horácio Cartes.

Cabrera mostrou seu desacordo com as recentes declarações do presidente perante empresários brasileiros ao pedir-lhes que "usem e abusem do Paraguai" durante uma fala para estimulá-los a investir no país mediterrâneo.

A frase presidencial foi criticada também por várias organizações políticas e motivou o oficial a externar sua posição contrária através da internet.

Precisamente neste dia o comandante das Forças Militares, general Jorge Ramírez, emitiu uma circular recordando os militares d as restrições existentes sobre emitir opiniões através desses meios.

"A Lei 1115 estabelece o códigos de ética a ser praticado pelos militares", expressou em nota o general Ramírez.

domingo, 16 de março de 2014

A VERDADE

                      

BRASIL É UM DOS PAÍSES ONDE O RICO PAGA MENOS IMPOSTOS

Elite brasileira costuma reclamar dos impostos, mas estudo internacional revela que os ricos do Brasil pagam bem menos tributos do que se imagina, enquanto os pobres são os que mais contribuem para custear os serviços públicos do país


Reclamar dos impostos é hábito comum da elite brasileira. Mas uma comparação internacional mostra que a parcela mais abastada da população não paga tantos tributos assim. Estudos indicam que são justamente os mais pobres que mais contribuem para custear os serviços públicos no país.

Levantamento da PricewaterhouseCoopers (PWC) feito com exclusividade para a BBC Brasil revela que o imposto de renda cobrado da classe média alta e dos ricos no Brasil é menor que o praticado na grande maioria dos países do G20 – grupo que reúne as 19 nações de maior economia do mundo mais a União Europeia.

A consultoria comparou três faixas de renda anual: 70 mil libras, 150 mil libras e 250 mil libras – renda média mensal de cerca de R$ 23 mil, R$ 50 mil e R$ 83 mil, respectivamente, valores que incorporam mensalmente o 13º salário, no caso dos que o recebem.

Nas três comparações, os brasileiros pagam menos imposto de renda do que a maioria dos contribuintes dos 19 países do G20.

Nas duas maiores faixas de renda analisadas, o Brasil é o terceiro país de menor alíquota. O contribuinte brasileiro que ganha mensalmente, por exemplo, cerca de R$ 50 mil fica com 74% desse valor após descontar o imposto. Na média dos 19 países, o que resta após o pagamento do imposto é 67,5%.

Já na menor faixa analisada, o Brasil é o quarto país que menos taxa a renda, embora nesse caso a distância em relação aos demais diminua. Quem ganha por ano o equivalente a 75 mil libras (cerca de R$ 23 mil por mês), tem renda líquida de 75,5% no Brasil e de 72% na média do G20.

As maiores alíquotas são típicas de países europeus, onde há sistemas de bem estar social consolidados, mas estão presentes também em alguns países emergentes.

Na Itália, por exemplo, praticamente metade da renda das pessoas de classe média alta ou ricas vai para os cofres públicos. Na Índia, cerca de 40% ou mais, assim como no Reino Unido e na África do Sul, quando consideradas as duas faixas de renda mais altas em análise.

imposto-de-renda-brasil

Carga alta

Apesar de a comparação internacional revelar que os brasileiros mais abastados pagam menos imposto de renda, a carga tributária brasileira – ou seja, a relação entre tudo que é arrecadado em tributos e a renda total do país (o PIB) – é mais alta do que a média.

Na média do G20, 26% da renda gerada no país vão para os governos por meio de impostos, enquanto no Brasil o índice é de 35%, mostram dados compilados pela Heritage Foundation. No grupo, apenas os países da Europa ocidental têm carga tributária maior – França e Itália são as campeãs, com mais de 40%.
O que está por trás do tamanho da carga tributária brasileira é o grande volume de impostos indiretos, ou seja, tributos que incidem sobre produção e comercialização – que no fim das contas são repassados ao consumidor final.

Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), impostos indiretos representam cerca de 40% da carga tributária brasileira, enquanto os diretos (impostos sobre renda e capital) são 28%. Contribuições previdenciárias são outra parcela relevante.

O grande problema é que esses impostos indiretos são iguais para todos e por isso acabam, proporcionalmente, penalizando mais os mais pobres. Por exemplo, o tributo pago quando uma pessoa compra um saco de arroz ou um bilhete de metrô será o mesmo, independentemente de sua renda. Logo, significa uma proporção maior da remuneração de quem ganha menos.

O governo taxa mais a produção e o consumo porque esse tipo de tributo é mais fácil de fiscalizar que o cobrado sobre a renda, observa o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, João Eloi Olenike.

“De tanto se preocupar em combater a sonegação, o governo acaba criando injustiças tributárias”, afirma.

Concentração de renda

Os governos federal, estaduais e municipais administram juntos uma fatia muito relevante da renda nacional. Por isso, a forma como arrecadam e gastam tem impacto direto na distribuição de renda.

Se por um lado os benefícios sociais e os gastos com saúde e educação públicas contribuem para a redução da desigualdade, o fato do poder público taxar proporcionalmente mais os pobres significa que ao arrecadar os tributos atua no sentido oposto, de concentrar renda.

Um estudo de economistas do Ipea e da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que, no Brasil, o Índice de Gini – indicador que mede a concentração de renda – sobe após a arrecadação de impostos e recua após os gastos públicos.

Segundo estimativas com dados de 2009, o índice era de 0,591, ao se considerar a renda original da população (antes do recebimento de benefícios sociais e tributos). O número recuava para 0,560 após o pagamento de benefícios como aposentadorias, pensões e Bolsa Família, mas subia novamente para 0,565 após considerar o pagamento de tributos.

O índice volta a cair após se analisar os impactos dos gastos públicos que mais reduzem a distribuição de renda, as despesas com saúde e educação, já que a maioria dos beneficiários desses serviços são os mais pobres. A partir de dados oficias sobre o uso desses serviços, os economistas estimaram que esses gastos públicos reduziam o índice de Gini para 0,479 em 2009.

O saldo geral disso tudo é que, após o governo arrecadar e gastar, a desigualdade de renda caía 19% naquele ano. Mas num país tão desigual, a queda precisa ser maior, afirma Fernado Gaiger, um dos autores da pesquisa: “O tributo tem uma função de coesão social”.

Não há boas comparações internacionais recentes disponíveis para a questão, mas um estudo de anos atrás do Banco Mundial, indica que, em países europeus, a queda da desigualdade é de mais de 30% após a intervenção do Estado, mesmo sem se considerar os gastos em saúde e educação.

Mudanças nos impostos

Os quatro especialistas ouvidos pela BBC Brasil defenderam a redução dos impostos indiretos, que penalizam mais os pobres, e a elevação da taxação sobre renda, propriedade e herança. “Seria uma questão de justiça tributária”, diz o especialista em contas públicas Mansueto Almeida.

Gaiger, por exemplo, propõe que haja mais duas alíquotas de Imposto de Renda – uma de 35% para quem ganha por mês entre R$ 6 mil e R$ 13,7 mil e outra de 45% para quem recebe mais que isso.

Hoje, a taxa máxima é de 27,5%, para todos que recebem acima de R$ 4.463,81. Muitos não sabem, mas essas alíquotas são “marginais”. Ou seja, apenas a parcela da renda acima desse limite é tributado pela alíquota máxima, não a renda toda.

No entanto, os especialistas observam que embora seja justo ter mais alíquotas, isso não tem impacto relevante em termos de arrecadação, porque uma parcela muito pequena da população tem renda dessa magnitude. Segundo o IBGE, apenas 111.893 pessoas em todo o país disseram ao Censo de 2010 receber mais de R$ 20 mil por mês.

O mais importante, defendem, é reduzir as possibilidades de descontos no Imposto de Renda. Hoje, por exemplo, é possível abater do imposto devido gastos privados com saúde e educação. Na prática, isso significa que o Estado está subsidiando serviços privados justamente para a parcela da população de maior renda, ou seja, que precisa menos. “É o bolsa rico”, diz Gaiger.

Para 2014, a previsão é de que a Receita Federal deixará de arrecadar R$ 35,2 bilhões por causas de descontos e isenções desse tipo. Desse total, R$ 10,7 bilhões são deduções de gastos com saúde e R$ 4,1 bilhão de gastos com educação – somados equivalem a 13% do total dos gastos federais previstos para as duas áreas neste ano (R$ 113,6 bilhões).

Impostos demais?

Apesar de ser lugar comum criticar o tamanho da carga tributária do Brasil, estudiosos do tema dizem que não há um número ideal.

“O tamanho da carga é uma escolha da sociedade. Se as pessoas quiserem serviços públicos universais e benefícios sociais, o recolhimento de impostos terá que ser maior. Se quisermos que o educação e a saúde seja apenas privada, por exemplo, a carga poderá ser menor”, observa Samuel Pessoa, da FGV.

Na sua avaliação, a discussão mais importante não é a redução da carga tributária, mas mudar sua estrutura e simplificá-la, para diminuir as desigualdades e reduzir os custos das empresas com burocracia.
 Especial BBC Brasil
EM PRAGMATISMO POLÍTICO

REFERENDO NA CRIMEIA TRANSCORRE EM PAZ E TRANQUILIDADE

 

Na Crimeia o povo despertou cedo para votar no referendo que vai decidir o futuro da Província Autônoma da Crimeia, no sul da Ucrânia. A decisão será entre a separação da Ucrânia e união com a Russia.

O ambiente é festivo e as ruas estão bem patrulhadas e protegidas de ataques terroristas prometidos pelos grupos extremistas ucranianos para sabotar a eleição. Felizmente os militares russos estão protegendo seu povo, impedindo que haja derramamento de sangue e violência.

Governos de países da União Europeia e dos EUA (os principais prejudicados com o golpe na Ucrânia que eles mesmos financiaram) anunciaram que não reconhecerão o resultado do referendo, preferindo apoiar os golpistas instalados no governo ucraniano.

A imprensa ocidental (controlada pelo Pentágono) faz um jogo de cena ridículo sobre o conflito na Crimeia, afirmando que apenas a Síria apoiaria a decisão de união com a Russia. Mentira idiota divulgada como se fosse verdade nos canais de televisão e jornais do Brasil e outros países com mídia subserviente. 
Nações importantes como China, Índia, Irã e muitos outros, já se posicionaram favoráveis à política russa na região, e na aceitação da decisão soberana do povo da Província Autônoma da Crimeia.