domingo, 13 de abril de 2014

SENADOR DO EUA DENUNCIA: '' O QUE QUEREM OS SIONISTAS IRMÃOS KOCH ?''

Bernie Sanders, Senador [Independente] pelo estado de Vermont, EUA - Tradução: Vila Vudu
Como resultado da desastrosa decisão “Cidadãos Unidos” da Suprema Corte, bilionários e grandes empresa podem agora gastar quantidades ilimitadas de dinheiro para influenciar o processo político.

Talvez os maiores vencedores no caso “Cidadão Unidos” sejam Charles e David Koch, proprietários da segunda maior empresa privada dos EUA, as Indústrias Koch.

Dentre outras coisas, os irmãos Koch são proprietários de refinarias de petróleo no Texas, Alaska e Minnesota e controlam 4 mil milhas de oleodutos.

Segundo a revista Forbes, os irmãos Koch valem hoje 80 bilhões de dólares; só no último ano, a fortuna deles cresceu 12 bilhões.

Para os irmãos, a fortuna de 80 bilhões de dólares, ao que parece, ainda é pouco. Serem donos da segunda maior empresa privada dos EUA ainda é pouco. Ao que se está vendo, só se darão por satisfeitos quando controlarem completamente todo o processo político.
É fato bem conhecido que os irmãos Koch são a principal fonte de dinheiro para o Tea Party e estão contra o “Affordable Care Act”.

O que mais querem os irmãos Koch?

Em 1980, David Koch concorreu à vice-presidência, candidato pelo Partido Libertarista-EUA [orig. Libertarian Party].[1] 

Examinemos a plataforma do Partido Libertarista-EUA, em 1980. 

Aqui, apenas alguns itens da plataforma do Partido Libertarista-EUA, que David Koch defendia em 1980:

– “Somos contra o financiamento público de campanhas eleitorais e pela imediata extinção da despótica Comissão Eleitoral Federal.”

– “Somos a favor da abolição de toda a assistência pública à saúde [orig. programs Medicare and Medicaid].”

– “Somos contra qualquer seguro de saúde apoiado por impostos para dar assistência gratuita à saúde, inclusive os que mantêm serviços públicos de aborto.” 

– “Somos a favor da total desregulação de toda a indústria privada de serviços de saúde.”

– “Somos contra o sistema Público de Assistência à Saúde, que é fraudulento, está virtualmente falido e é cada dia mais autoritário e opressor. A adesão à Assistência Social tem de ser voluntária.”

– “Propomos a extinção do Serviço Público de Correios. O atual sistema, além de ineficiente, facilita a vigilância, pelo Estado, da correspondência privada. Exigimos o fim do sistema de monopólio, e que todo o sistema postal seja aberto à iniciativa privada.”


– “Somos contra todos os impostos, pessoais e empresarias, inclusive todos os impostos sobre ganhos de capital.”

– “Apoiamos a rejeição a todos os impostos, de todos os tipos.” 

– “Como medida a ser tomada imediatamente, todas as sanções civis e criminais contra a sonegação de impostos devem ser abolidas.”
– “Apoiamos a rejeição de todas as leis que impedem as pessoas de conseguirem emprego, como as leis o salário mínimo.” 

– “Defendemos a completa separação entre educação e Estado. Escolas coordenadas e comandadas pelo Estado são agentes de doutrinação das crianças e interferem com o direito ao livre arbítrio dos indivíduos. Devem ser imediatamente extintas toda e qualquer propriedade estatal, a operação, a regulação e todos os subsídios a escolas e universidades.”
– “Todas as leis sobre educação compulsória devem ser imediatamente abolidas.”

– “Apoiamos a luta contra todos os impostos aplicados a escolas e universidades privadas, sejam orientadas ao lucro, ou não.”

– “A Agência de Proteção Ambiental deve ser abolida.” 

– “O Ministério da Energia deve ser extinto.” 

– “Devem ser extintas todas as agências governamentais ligadas ao transporte, inclusive o Ministério dos Transportes.”

– “Exigimos que o sistema ferroviário dos EUA seja devolvido à propriedade privada. Todas as estradas, ferroviárias e rodoviárias, devem ser privatizadas.”

– “Rejeitamos e nos opomos a todas as leis que tornam obrigatório o uso do chamado “equipamento de autoproteção”, como cintos de segurança, air bags, ou capacetes.”

– “Defendemos a abolição da Agência de Aviação Civil.”

– “Defendemos a abolição da Agência Reguladora de Alimentos e Medicamentos.” 

– “Apoiamos o fim de todos os subsídios à criação de filhos que há em nossas leis atuais, inclusive os serviços de bem-estar e outros orientados para crianças e mantidos com impostos.”

– “Nos opomos a todos os serviços oficiais de bem-estar, projetos de apoio e a todos os programas de ‘ajuda aos mais pobres’. Todos esses programas são paternalistas, atentam contra a privacidade das pessoas e não funcionam. A fonte correta de ajuda aos necessitados são os esforços voluntários de grupos privados e de indivíduos que se dediquem à caridade.” 

– “Exigimos a privatização de todos os mananciais de água e rios, e de todos os sistemas de distribuição que levam água a indústrias, à agricultura e aos lares.”

– “Exigimos a rejeição da proposta de lei “Segurança do Trabalho e Assistência à Saúde do Trabalhador” [orig. Occupational Safety and Health Act].”

– “Exigimos a abolição da Comissão de Proteção ao Consumidor”.

– “Exigimos o fim de todas as leis de usura que privilegiam o Estado.”

Quer dizer: a agenda dos irmãos Kock não visa apenas a extinguir o Obamacare, por lhe retirar todas as fontes de financiamento. A agenda dos irmãos Koch visa a pôr fim a todas as leis votadas e aprovadas ao longo de 80 anos nos EUA, para proteger a classe média, os idosos, as crianças, os doentes e os cidadãos mais vulneráveis dos EUA.

É claro que os irmãos Koch e outros bilionários de direita estão no controle do Partido Republicano.

E por causa da desastrosa decisão da Suprema Corte, que autoriza as grandes empresas a dar quantidades ilimitadas de dinheiro para campanhas eleitorais, eles agora podem gastar o quanto queiram para comprar a Câmara de Deputados, o Senado e o próximo presidente dos EUA.

Se forem deixados à solta para sequestrar o processo político nos EUA e cortar todas as vias de dinheiro que mantêm o Obamacare, em seguida voltarão, querendo mais. 

Amanhã será a Seguridade Social, o fim da assistência pública à saúde como a conhecemos, o fim do salário mínimo. Minha impressão é que os irmãos Koch não pararão, até conseguir tudo o que acham que merecem.

Nossa grande nação não pode ser sequestrada por bilionários de direita como os irmãos Koch.

Em nome de nossos filhos e netos, em nome de nossa economia, temos de fazer prevalecer a democracia.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

A IMPORTÂNCIA DO ESTADO DO PARANÁ PARA BRASILIA.

terça-feira, 8 de abril de 2014

EUA ESTÁ POR DETRÁS DAS CONSPIRAÇÕES NA VENEZUELA

 Estados Unidos es responsable de las protestas en Venezuela, pues sus intereses en el petróleo venezolano están detrás de sus esfuerzos para promover la desobediencia civil en ese país suramericano, así denunció el lunes el presidente de Bolivia Evo Morales.
En sus declaraciones ofrecidas durante la inauguración de la reunión de la Unión Interparlamentaria (UIP) en la ciudad de Santa Cruz de la Sierra, este del territorio boliviano, Morales mencionó el cambio en la forma de operación del imperio para intervenir en países de Latinoamérica. 

“En lugar de promover golpes de Estado, como hacía antiguamente, ahora crea ingobernabilidad contra los presidentes antimperialistas con el objetivo de justificar después intervenciones militares y apoderarse de los recursos naturales”, apuntó. 

Sin embargo, aseguró Morales, el destino de esos intentos será el fracaso ya que el pueblo venezolano sabrá defender su petróleo. 

A este respecto, instó a la UIP a elaborar una resolución para defender la democracia en Venezuela y a favor del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, pues “es un presidente de un gobierno democráticamente electo”. 

El presidente de Bolivia, también, destacó el proceso de lograr la liberación política y económica de América Latina y apuntó que se trata de la única vía de no quedar rezagada respecto a Estados Unidos y Europa. 

“En estos tiempos, en este nuevo milenio, no puede haber colonias en América Latina y el Caribe. Que algunas islas sean dependientes de Inglaterra o de algunos países europeos, que Malvinas sea una base de la Organización del Tratado del Atlántico Norte (OTAN) no lo compartimos”, enfatizó con respecto al caso de las islas Malvinas, afirmando que el archipiélago es y debe ser de Argentina. 

La reunión de la UIP, la cual cuenta con la asistencia de 83 parlamentarios de 23 países, se extenderá hasta el próximo miércoles, y busca analizar experiencias sobre la representación política de los pueblos indígenas y la protección de sus derechos.

TRADUZIDA ...

Estados Unidos é responsável pelos protestos na Venezuela , por seu interesse no petróleo venezuelano está por trás dos esforços para promover a desobediência civil no país sul-americano , denunciou nesta segunda-feira o presidente da Bolívia , Evo Morales. 

Em suas declarações dadas durante a abertura da reunião da União Inter- Parlamentar (UIP) , na cidade de Santa Cruz de la Sierra , no leste da Bolívia, Morales disse que a mudança no método de operação do império a intervir em países latino-americanos ."

 Em vez de promover golpes de Estado , como era antigamente , agora cria injustiça contra os presidentes anti- imperialistas para justificar intervenções militares e , em seguida, aproveitar os recursos naturais ", disse ele .No entanto, Morales disse , o destino destas tentativas será fracasso, porque o povo venezuelano saber defender seu petróleo .

 Neste sentido, ele pediu a UIP para desenvolver uma resolução para defender a democracia na Venezuela e para o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro , porque "ele é um presidente de um governo democraticamente eleito. "O presidente da Bolívia , também disse que o processo de obtenção de libertação política e econômica da América Latina e disse que esta é a única maneira de não ser ficar para trás os EUA ea Europa ."

 Nestes tempos , neste novo milênio, não pode haver colônias na América Latina e no Caribe . Algumas ilhas são dependentes de Inglaterra e alguns países europeus, Malvinas é uma base da Organização do Tratado (OTAN) não compartilham " , disse ele sobre o caso das Malvinas , alegando que as ilhas é e Argentina deve ser. 

A reunião da UIP , que é assistida por 83 parlamentares de 23 países , funcionará até a próxima quarta-feira, e tem como objetivo analisar as experiências de representação política dos povos indígenas e proteger seus direitos.

IBOPE OU DATAFOLHA: QUEM MENTIU?

Internautas apontam incongruências nas últimas pesquisas eleitorais que merecem atenção. Números de Marina Silva chegaram a oscilar 230% em um curtíssimo intervalo de tempo

Texto publicado na página DesmascarandoGloboeFolha

Agora já é possível ter certeza, algum dos dois institutos (Datafolha ou Ibope) está mentindo nas pesquisas eleitorais.
manipulação pesquisas eleitorais
Realizadas em um intervalo de apenas duas semanas, as pesquisas mostram uma diferença de 230% na intenção de voto em Marina Silva, em um mesmo cenário!!! (com Dilma, Aécio e Marina na disputa). 

No Ibope ela tem 12% e no Datafolha ela tem 27%. É bom lembrar que nada de muito relevante aconteceu para justificar essa mudança, em um período tão curto de tempo. Além disso, as variações de Marina Silva desde fevereiro nas duas pesquisas não coincidem, ficando muito acima da margem de erro de ambas. Ou seja, alguém está mentindo.

Deixamos aqui o link para as duas pesquisas. A do Ibope foi realizada entre os dias 13 e 17 de março. A do Datafolha foi realizada entre os dias 2 e 3 de abril. Já adiantamos que em ambas as enquetes foram excluídos os candidatos “nanicos”, ou seja, só estão na disputa Dilma, Aécio e Marina Silva.

Fizemos um gráfico para mostrar como seria a hipótese dos dois institutos estarem corretos em suas pesquisas. Reparem como a Marina Silva tem variações bruscas em apenas um mês, sem que nada que envolva diretamente o seu nome tenha acontecido nesse período. Além disso, nenhum dos outros candidatos teve variações tão violentas assim. Por que só ela teria?
datafolha ibope manipulação pesquisa 2014
Pesquisa Ibope: 

Pesquisa Datafolha: 

 Texto publicado na página DesmascarandoGloboeFolha

segunda-feira, 7 de abril de 2014

10 VERDADES E 10 MENTIRAS SOBRE A VENEZUELA

Mídia venezuelana e internacional difundem uma versão distorcida dos fatos; a aposta dos conservadores é tornar o país ingovernável

venezuela protestos maduro
Igor Fuser*, Brasil de Fato

Nos últimos dias a Venezuela voltou às manchetes dos jornais do mundo devido a uma série de manifestações de rua. Abaixo, apresento uma série de mentiras alardeadas pela chamada “grande mídia” e as suas respectivas verdades.

Mentira: Os opositores saíram às ruas porque estão descontentes com os rumos do país e querem melhorar a situação.

Verdade: O que está em curso na Venezuela é o chamado “golpe em câmera lenta”, que consiste em debilitar gradualmente o governo até gerar as condições para o assalto direto ao poder. O atual líder oposicionista, Leopoldo López, não esconde esse objetivo, ao pregar aos seus partidários que permaneçam nas ruas até o que ele chama de “La Salida”, ou seja, a derrubada do governo. 

O roteiro golpista, elaborado com a participação de agentes dos Estados Unidos, combina as manifestações pacíficas com atos violentos, como a destruição de patrimônio público, bloqueio de ruas e atentados à vida de militantes chavistas. A mídia venezuelana e internacional tem um papel de destaque nesse plano, ao difundir uma versão distorcida dos fatos. 

A aposta da direita é tornar o país ingovernável. Trata-se de criar uma situação de caos até o ponto em que se possa dizer que o país está “à beira da guerra civil” e pedir uma intervenção militar de estrangeiros. Outro tópico desse plano é a tentativa de atrair uma parcela das Forças Armadas para a via golpista. Mas isso, até agora, tem se mostrado difícil.

Mentira: A Venezuela é um regime autoritário, que impõe sua vontade sobre os cidadãos e reprime as manifestações opositoras.

Verdade: Existe ampla liberdade política no país, que é regido por uma Constituição democrática, elaborada por uma assembleia livremente eleita e aprovada em plebiscito. Nos 15 anos desde a chegada de Hugo Chávez à presidência, já se realizaram 19 consultas à população – entre eleições, referendos e plebiscitos – e o chavismo saiu vitorioso em 18 delas. Foram eleições limpas e transparentes, aprovadas por observadores estrangeiros das mais diferentes tendências políticas, inclusive de direita. O ex-presidente estadunidense Jimmy Carter, que monitorou uma dessas eleições, declarou que o sistema de votação venezuelano é “o melhor do mundo”. Esse mesmo sistema eleitoral viabilizou a conquista de inúmeros governos estaduais e prefeituras pela oposição. Há no país plena liberdade de expressão, sem qualquer tipo de censura.

Mentira: Quem está protestando contra o governo é porque “não aguenta mais” os problemas do país.

Verdade: A tentativa golpista, na qual se inserem as manifestações da direita, reflete o desespero da parcela mais extremista da oposição, que não se conforma com o resultado das eleições de 2013. Esse setor desistiu de esperar pelas próximas eleições presidenciais, em 2019, ou mesmo pelas próximas eleições legislativas, em 2016, ou ainda pela chance de convocar um referendo sobre o mandato do presidente Nicolás Maduro, no mesmo ano. Essas são as regras estabelecidas pela Constituição – qualquer coisa diferente disso é golpe de Estado. 

A direita esperava que, com a morte de Chávez, o processo de transformações sociais conhecido como Revolução Bolivariana, impulsionado pela sua liderança, entrasse em declínio. Apostava também na divisão das fileiras chavistas, abrindo caminho para seus inimigos. A vitória de Maduro – o candidato indicado por Chávez – nas eleições de abril de 2013, ainda que por margem pequena (1,7% de diferença), frustrou essa expectativa. Uma última cartada da oposição foi lançada nas eleições municipais de dezembro do ano passado. Seu líder, Henrique Capriles (duas vezes derrotado em eleições presidenciais), disse que elas significariam um “plebiscito” sobre a aprovação popular do governo federal. 

Mas os votos nos candidatos chavistas superaram os dos opositores em mais de 10%, e o governo ganhou em quase 75% dos municípios. Na época, a economia do país já apresentava os problemas que agora servem de pretexto para os protestos, e ainda assim a maioria dos venezuelanos manifestou sua confiança no governo de Maduro. Diante disso, um setor expressivo da oposição resolveu apelar para o caminho golpista.

Mentira: O governo está usando violência para reprimir os protestos.

Verdade: Nenhuma manifestação foi reprimida. O único confronto entre policiais e opositores ocorreu no dia 17 de fevereiro, quando, ao final de um protesto, grupos de choque da direita atacaram edifícios públicos no centro de Caracas, incendiando a sede da Procuradoria- Geral da República e ferindo dezenas de pessoas. Nestas últimas semanas, as ações violentas da oposição têm se multiplicado pelo país. A casa do governador (chavista) do Estado de Táchira foi invadida e depredada. Caminhões oficiais e postos de abastecimento têm sido destruídos. Recentemente, duas pessoas, que transitavam de motocicleta, morreram devido aos fios de arame farpado que opositores estendem a fim de bloquear as ruas.

Mentira: O governo controla a mídia.

Verdade: Cerca de 80% dos meios de comunicação pertencem a empresas privadas, quase todas de orientação opositora. Mas o governo recebe o apoio das emissoras estatais e também de centenas de rádios e TVs comunitárias, ligadas aos movimentos sociais e às organizações de esquerda. Isso garante a pluralidade política e ideológica na mídia venezuelana – algo que, infelizmente, não existe no Brasil, onde a direita controla quase totalmente os meios de comunicação.

Mentira: Os Estados Unidos acompanham a situação à distância, preocupados com os direitos humanos e os valores democráticos, para que não sejam violados.

Verdade: Desde a primeira posse de Chávez, em 1999, o governo estadunidense tem se esforçado para derrubar o governo venezuelano e devolver o poder aos políticos de direita. Está amplamente comprovado o envolvimento dos Estados Unidos no golpe de 2002, quando Chávez foi deposto por uma aliança entre empresários, setores militares e emissoras de televisão. Desde então, a oposição tem recebido dinheiro e orientação de Washington.

Mentira: Os problemas no abastecimento transformaram a vida cotidiana num inferno.

Verdade: Existe, de fato, a falta constante de certos bens de consumo, como roupas, produtos de higiene e limpeza e peças para automóveis, mas o acesso aos produtos essenciais (principalmente alimentos e medicamentos) está garantido para o conjunto da população. Isso ocorre graças à existência de uma rede de 23 mil pontos de venda estatais, espalhados por todo o país, sobretudo nos bairros pobres. 

Lá, os preços são pelo menos 50% menores do que os valores de mercado, devido aos subsídios oficiais. É importante ressaltar que o principal motivo da escassez não é nem a inexistência de dinheiro para realizar importações nem a incapacidade do governo na distribuição dos produtos. Grande parte das mercadorias em falta são contrabandeadas para a Colômbia por meio de uma rede clandestina à qual estão ligados empresários de oposição.

Mentira: A atual onda de protestos é protagonizada pela juventude, que está em rebelião contra o governo.

Verdade: Os jovens que participam dos protestos pertencem, na sua quase totalidade, a famílias das classes alta e média-alta, que constituem a quarta parte da população. Isso pode facilmente ser constatado pela imagem dos estudantes que aparecem na mídia. São, quase todos, brancos – grupo étnico que não ultrapassa 20% da população venezuelana, cuja marca é a mistura racial. E não é por acaso que os redutos dos jovens oposicionistas sejam as faculdades particulares e as universidades públicas de elite. Os jovens opositores são minoria. 

Do contrário, como se explica que o chavismo ganhe as eleições em um país onde 60% da população têm menos de 30 anos? Uma pesquisa recente, com base em 10 mil entrevistas com jovens entre 14 e 29 anos, revelou que 61% deles consideram o socialismo como a melhor forma de organização da sociedade, contra 13% que preferem o capitalismo.

Mentira: A economia venezuelana está em colapso.

Verdade: O país enfrenta problemas econômicos, alguns deles graves, como a inflação de mais de 56% nos últimos 12 meses. Mas não se trata de uma situação de falência, como ocorre na Europa. A Venezuela tem superávit comercial, ou seja, exporta mais do que importa, e possui reservas monetárias para bancar ao menos sete meses de compras no exterior. É um país sem dívidas. A principal dificuldade econômica é a falta de crédito, causada pelo boicote dos bancos internacionais.

Mentira: A insegurança pública está cada vez pior.

Verdade: A Venezuela enfrenta altos níveis de criminalidade, assim como outros países latino-americanos, inclusive o Brasil. Esse tema é uma das prioridades do governo Maduro, que chegou a mobilizar tropas do Exército no policiamento de certas áreas urbanas, com bons resultados. A melhoria da segurança pública foi justamente o tema do diálogo entre o governo e a oposição, iniciado no final do ano passado, por iniciativa do presidente. O próprio Chávez, em seu último mandato, criou a Polícia Nacional Bolivariana, a fim de compensar as deficiências do aparato de segurança tradicional, famoso pela corrupção. 

Outra estratégia é o diálogo com as “gangues” juvenis a fim de afastá-las do narcotráfico e atraí-las para atividades úteis, como o trabalho na comunidade e a produção cultural. A grande diferença entre a Venezuela e o Brasil, nesse ponto, é que lá o combate à criminalidade ocorre num marco de respeito aos direitos humanos. A política de segurança pública venezuelana descarta o extermínio de jovens nas regiões pobres, como ocorre no Brasil.

*Igor Fuser é jornalista, Mestre em Relações Internacionais e Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP)

AS LIGAÇÕES CRIMINOSAS DO DEPUTADO ANDRÉ VARGAS (PT) COM O DOLEIRO ALBERTO YUSSEF

andre vargas 3 


A situação do vice presidente da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PT), está se complicando a cada dia que passa. 

A Polícia Federal interceptou mensagens telefônicas dentro das investigações em torno da Operação Lava Jato descobrindo que em conversas com o petista, o doleiro Alberto Youssef, preso em Curitiba, fala que está trabalhando para fazer a “independência financeira” dos dois. 

Em outro trecho, ele afirma que está “no limite” e precisa “captar”. “Vou atuar”, responde Vargas. Novas revelações apontam ainda que o patrimônio do parlamentar cresceu 50 vezes desde que ele entrou na vida pública.

Ambos moradores da mesma cidade, Londrina, a ligação entre Vargas e Youssef, de quem o petista diz ser amigo há duas décadas, começou a ser exposta no início da semana com a divulgação de que o petista viajou de férias com a família para a Paraíba em um jatinho arranjado pelo doleiro. Os dois também trataram de interesses da empresa química Labogen, ligada a Youssef, que teria sido usada para fazer remessas de US$ 37 milhões ao exterior, de acordo com a PF.


Vargas faz lobby para agências do 'petismo'
Segundo Claudio Humberto "Os negócios do deputado André Vargas (PT-PR) não se limitam a venda de remédios para o Ministério da Saúde, a serviço do doleiro Alberto Youssef. O vice-presidente da Câmara também é apontado como padrinho da agência de publicidade Borghi/Lowe, que divide com outras três a conta de R$ 220 milhões da propaganda do Ministério da Saúde, além de partilhar a conta anual de R$ 400 milhões da Caixa". 
A ‘explicação’ - A agência Borghi/Lowe em Brasília é dirigida pelo paranaense Ricardo Hoffmann, muito ligado ao deputado André Vargas. 
Esquema paranaense - Na Caixa, André Vargas influiu também na escolha da agência Heads, paranaense como ele. E Clauir Santos, o chefe de Marketing da CEF.

VIAGEM À LÍBIA KADAFISTA EM 1986


Texto publicado no livro de 1986 com o título "Viagem à Líbia". Lançado em Curitiba, Brasil. Este livro não é um diário convencional de viagem, mas o relato de uma experiência que considero das mais interessantes: uma viagem à Líbia em plena efervescência política durante o primeiro ataque militar norte-americano ao Golfo de Sidra.
 Algumas partes são datadas, outras não. Isso tem uma explicação: embora tenha ficado duas semanas na Líbia, não foi possível redigir matérias diárias ou fazer anotações porque nossa programação era intensa, passei muito tempo fazendo visitas, conversando com pessoas de diversos países e – por que não? – curtindo as praias do mar Mediterrâneo. 
Além desses relatos, decidi incluir matérias posteriores. No ano de 1982, quando dos covardes ataques israelenses ao Líbano, passei a participar em Maringá do movimento de solidariedade ao Líbano, e por extensão, à causa palestina. Fundamos o Comitê Brasileiro de Solidariedade ao Líbano e à Palestina, publicamos jornais, panfletos, fizemos passeatas, atos públicos e uma mostra de cinema com palestras de diplomatas, entre os quais um dos representantes da O.L.P. no Brasil. 
Através da convivência política – movimento estudantil e sindical – com descendentes de árabes radicados no Brasil, fui tomando conhecimento das verdadeiras proporções das guerras no Oriente Médio, suas verdadeiras causas e intenções internacionais. Na época era comum estar na casa de algum amigo (Kassim, Hassan, Saleh entre outros) que recebia cartas de familiares do Líbano contando os horrores da guerra e a barbárie promovida por Israel e Estados Unidos em terras árabes. 
Durante alguns meses li muitos livros sobre esse tema. No ano de 1984 trabalhei como repórter do jornal ‘Alvorada’, editado pelo Centro Cultural Árabe-Brasileiro de Foz do Iguaçu. Nessa época li os primeiros livros sobre a Líbia e entendi, rapidamente, que a Líbia representa um perigo para os interesses colonialistas dos EUA e Israel no mundo árabe, onde predominam os regimes capitalistas e monarquias, apesar da grande tradição de luta do povo árabe. 
Neste ano de 1986, no mês de março, fui convidado a visitar a Líbia juntamente com uma comitiva de quase 20 pessoas, entre intelectuais, políticos e artistas brasileiros, para assistirmos à realização da 2° Mathaba, uma Conferência Mundial de luta contra o racismo, o imperialismo, o sionismo e o fascismo. Ofereceram-me 30 dias na Líbia, na categoria de jornalista, e de Curitiba foi comigo o comerciante Ali Mohamed Ali Weizani (falecido), companheiro de viagem muitas vezes citado neste livro. Um verdadeiro amigo. 
Por motivo de trabalho, ficamos apenas 12 dias naquele país. Decidi publicar este livro porque a Líbia que conheci é diferente daquela mostrada pela grande imprensa, monopolizada pelo sionismo racista internacional. As agências internacionais de notícias mostram a Líbia como um centro de treinamento de terroristas, e o que eu vi foi um país sendo reconstruído, um povo bom e humilde, mas orgulhoso de sua liberdade. 
Vi um regime político verdadeiramente socialista. Quanto à guerra de propaganda contra a Líbia, nós do Terceiro Mundo já estamos acostumados com isso porque o mesmo acontece em relação à Nicarágua, aconteceu com Cuba e União Soviética. Mas, a exemplo desses países, a Jamahiria Líbia também saberá vencer esse desafio porque seu povo está unido e sabe o que quer.
 continua.....
 A Líbia kadafista que você não conheceu

sexta-feira, 4 de abril de 2014

JOAQUIM BARBOSA PROCESSA RICARDO NOBLAT POR PRECONCEITO RACIAL

Joaquim Barbosa processa o blogueiro de O Globo, Ricardo Noblat, por crimes de injúria, difamação e preconceito racial

barbosa noblat racismo
Barbosa processa Noblat por crime racial (Pragmatismo Politico)
 
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, acusou o jornalista Ricardo Noblat por crimes de injúria, difamação e preconceito racial, em representação enviada ao Ministério Público Federal. Segundo o ministro, Noblat atacou sua honra e praticou o crime de racismo num texto publicado em seu blog e no jornal “O Globo” em agosto do ano passado.

O MPF concordou com Barbosa e enviou à Justiça Federal do Rio de Janeiro, na quarta-feira (19), uma denúncia criminal contra o jornalista. No processo, o MPF pede que Noblat seja condenado por crimes contra a honra do ministro e pelo delito racial. Somadas, as penas podem chegar a 10 anos e 4 meses de prisão.

O texto de Noblat foi publicado em 19 de agosto, quatro dias depois de Barbosa protagonizar um bate-boca com o ministro Ricardo Lewandowski, durante o julgamento de recursos do processo do mensalão. Na ocasião, Barbosa acusou Lewandowski de estar fazendo chicanas no mensalão –o que, no jargão jurídico, significa uma manobra para atrapalhar o andamento de processos.

Em seu texto, intitulado “Quem o ministro Joaquim Barbosa pensa que é?”, Noblat diz que o presidente do STF, devido a seu cargo e às suas decisões no processo do mensalão, não tem o direito “tratar mal seus semelhantes, a debochar deles” e a “humilhá-los”. Além disso, cita que “para entender melhor Joaquim” é preciso acrescentar “a sua cor”. “Há negros que padecem do complexo de inferioridade. Outros assumem uma postura radicalmente oposta para enfrentar a discriminação”, diz trecho do texto.

Noblat também destacou que Barbosa não teria sido escolhido ministro do STF pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apenas por seus conhecimentos jurídicos, mas por sua “cor”. “Joaquim foi descoberto por um caça-talentos de Lula, incumbido de caçar um jurista talentoso e… negro”, escreveu o jornalista. Devido a isso, o MPF entendeu que, além de difamar e injuriar especificamente Barbosa, Noblat praticou um crime contra toda a raça negra.

Abaixo o texto de Noblat na íntegra:

Joaquim Barbosa: Fora do eixo, por Ricardo Noblat

Quem o ministro Joaquim Barbosa pensa que é?

Que poderes acredita dispor só por estar sentado na cadeira de presidente do Supremo Tribunal Federal?

Imagina que o país lhe será grato para sempre pelo modo como procedeu no Caso do Mensalão?
Ora, se foi honesto e agiu orientado unicamente por sua consciência, nada mais fez do que deveria. A maioria dos brasileiros o admira por isso. Mas é só, ministro.

Em geral, admiração costuma ser um sentimento de vida curta. Apaga-se com a passagem do tempo.

Mas enquanto sobrevive não autoriza ninguém a tratar mal seus semelhantes, a debochar deles, a humilhá-los, a agir como se a efêmera superioridade que o cargo lhe confere não fosse de fato efêmera. E não decorresse tão somente do cargo que se ocupa por obra e graça do sistema de revezamento.

Joaquim preside a mais alta corte de justiça do país porque chegara sua hora de presidi-la. Porque antes dele outros dos atuais ministros a presidiram. E porque depois dele outros tantos a presidirão.

O mandato é de dois anos. No momento em que uma estrela do mundo jurídico é nomeada ministro de tribunal superior, passa a ter suas virtudes e conhecimentos exaltados para muito além da conta. Ou do razoável.

Compreensível, pois não.

Quem podendo se aproximar de um juiz e conquistar-lhe a simpatia, prefere se distanciar dele?
Por mais inocente que seja quem não receia ser alvo um dia de uma falsa acusação? Ao fim e ao cabo, quem não teme o que emana da autoridade da toga?

Joaquim faz questão de exercê-la na fronteira do autoritarismo. E por causa disso, vez por outra derrapa e ultrapassa a fronteira, provocando barulho.

Não é uma questão de maus modos. Ou da educação que o berço lhe negou, pois não lhe negou. No caso dele, tem a ver com o entendimento jurássico de que para fazer justiça não se pode fazer qualquer concessão à afabilidade.

Para entender melhor Joaquim acrescente-se a cor – sua cor. Há negros que padecem do complexo de inferioridade. Outros assumem uma postura radicalmente oposta para enfrentar a discriminação.

Joaquim é assim se lhe parece. Sua promoção a ministro do STF em nada serviu para suavizar-lhe a soberba. Pelo contrário.

Joaquim foi descoberto por um caça talentos de Lula, incumbido de caçar um jurista talentoso e… negro.
“Jurista é pessoa versada nas ciências jurídicas, com grande conhecimento de assuntos de direito”, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

Falta a Joaquim “grande conhecimento de assuntos de direito”, atesta a opinião quase unânime de juristas de primeira linha que preferem não se identificar. Mas ele é negro.

Havia poucos negros que atendessem às exigências requeridas para vestir a toga de maior prestígio. E entre eles, disparado, Joaquim era o que tinha o melhor currículo.

Não entrou no STF enganado. E não se incomodou por ter entrado como entrou.

Quando Lula bateu o martelo em torno do nome dele, falou meio de brincadeira, meio a sério: 

“Não vá sair por aí dizendo que deve sua promoção aos seus vastos conhecimentos. Você deve à sua cor”.

Joaquim não se sentiu ofendido. Orgulha-se de sua cor. E sentia-se apto a cumprir a nova função. Não faz um tipo ao destacar-se por sua independência. É um ministro independente. Ninguém ousa cabalar seu voto.

Que não perca a vida por excesso de elegância. (Esse perigo ele não corre.) Mas que também não ponha a perder tudo o que conseguiu até aqui.

Julgue e deixe os outros julgarem.

Brasil 247

quinta-feira, 3 de abril de 2014

BANDOS ARMADOS PREPARAM ATAQUE QUÍMICO A DAMASCO






Gangues armadas na Síria conspiram para realizar um ataque químico nos subúrbios de Damasco para colocar a culpa no governo de Bashar al-Assad, alertou o embaixador sírio na ONU, Bashar Jaafari, ao Conselho de Segurança.




"As autoridades competentes na Síria interceptaram uma comunicação sem fio entre dois terroristas na área de Jawbar em Damasco", Jaafari informou em carta endereçada ao Secretário Geral Ban Ki-moon a ao Conselho de Segurança. A carta foi publicada nesta terça no site da ONU.

Na comunicação, o diplomata informou que "um dos terroristas disse que outro terrorista chamado Abu Naidr estava distribuindo máscaras de gás secretamente"

Os serviços de segurança sírios, disse Jaafari, também interceptaram outra comunicação entre militantes, um deles chamado Abu Jihad. Nesta conversa, o último indicou que o gás tóxico seria usado e que "pediu a todos que trabalhem com ele forneçam máscaras protetoras."

Em março, Jaafari informou o Conselho de Segurança que uma pessoa chamada Haytham Salahuddin Qassab "transportou substâncias químicas da Turquia em nome da organização terroista conhecida como Ahrar al-Sham". Ele teria comprado os agentes químicos da empresa turca Dharwa Import and Export Company.

As substâncias incluiriam fósforo branco e hidroxilamina isopropílico, entre outras. Os militantes planejariam usá-las para produzir fumaça branca em certas áreas e depois afirmar que os aviões sírios as teriam bombardeado, disse Jaafari. "Contudo, o motivo principal para a solicitação dessas substâncias seria para usá-las como armas químicas", alertou o diplomata sírio.

Oriente Mídia