A situação do vice presidente da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PT), está se complicando a cada dia que passa.
A Polícia Federal interceptou
mensagens telefônicas dentro das investigações em torno da Operação Lava
Jato descobrindo que em conversas com o petista, o doleiro Alberto
Youssef, preso em Curitiba, fala que está trabalhando para fazer a
“independência financeira” dos dois.
Em outro trecho, ele afirma que
está “no limite” e precisa “captar”. “Vou atuar”, responde Vargas. Novas
revelações apontam ainda que o patrimônio do parlamentar cresceu 50
vezes desde que ele entrou na vida pública.
Ambos moradores da mesma cidade, Londrina, a ligação entre Vargas e
Youssef, de quem o petista diz ser amigo há duas décadas, começou a ser
exposta no início da semana com a divulgação de que o petista viajou de
férias com a família para a Paraíba em um jatinho arranjado pelo
doleiro. Os dois também trataram de interesses da empresa química
Labogen, ligada a Youssef, que teria sido usada para fazer remessas de
US$ 37 milhões ao exterior, de acordo com a PF.
Vargas faz lobby para agências do 'petismo'
Segundo Claudio Humberto "Os negócios do deputado André Vargas
(PT-PR) não se limitam a venda de remédios para o Ministério da Saúde, a
serviço do doleiro Alberto Youssef. O vice-presidente da Câmara também é
apontado como padrinho da agência de publicidade Borghi/Lowe, que
divide com outras três a conta de R$ 220 milhões da propaganda do
Ministério da Saúde, além de partilhar a conta anual de R$ 400 milhões
da Caixa".
A
‘explicação’ - A agência Borghi/Lowe em Brasília é dirigida pelo
paranaense Ricardo Hoffmann, muito ligado ao deputado André Vargas.
Esquema paranaense - Na Caixa, André Vargas
influiu também na escolha da agência Heads, paranaense como ele. E
Clauir Santos, o chefe de Marketing da CEF.
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